terça-feira, 28 de junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

16Julho18h DueAna - Piano a quatro mãos-


Ana Luísa Monteiro
Nasceu em Lisboa em 1983. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música D. Dinis.
Frequentou como executante em masterclasses de piano com Helena Sá e Costa, Pedro Burmester, Vladimir Viardo, Paul Badura-Skoda, Velislava Palatchorova, Luís Moura Castro, Boris Berman e Naum Grubert.
Participou em vários concursos de piano e música de câmara entre eles “Concurso Internacional de Música do Estoril”, “Prémio Jovens Músicos” e “Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa”.
Tem realizado vários concertos a solo e música de câmara no Teatro D. Maria II, Teatro Rivoli, Palácio Foz, Centro Cultural de Cascais, Museu Azulejo, Museu Música Portuguesa, entre outros.
Concluiu em 2005 o Bacharelato em Piano para Música de Câmara e Acompanhamento na Academia Nacional Superior de Orquestra sob a orientação da Professora Savka Konjikusic.
Em 2008 recebeu da Fundação Eng. António de Almeida o “Prémio Eng. António de Almeida” como melhor aluna finalista de Licenciatura Instrumento/Piano da ESMAE.
Concluiu em 2010 o curso de Mestrado em Música / Piano Interpretação com o Pianista António Rosado na Universidade de Évora.
Actualmente, encontra-se a estudar na Guildhall School of Music and Drama (Londres) no curso de Mestrado em Piano Acompanhamento e Musica de Câmara.
Como docente exerce funções na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa e no Conservatório de Música de Sintra.
Ana Margarida Silva
Natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa.
Posteriormente, ingressou para a Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo (ESMAE) do Porto, terminando o Curso Superior de Piano na classe do Professor Luís Filipe Sá.
Em 2008, participou no programa “Concerto Aberto” em recitais a solo e em música de câmara, na ESMAE, transmitido pela Antena 2.
Através do Programa Erasmus, estudou na Liszt Ferenc Academy, em Budapeste, com o Pianista Lászlo Baranyay.
Participou nas masterclasses dos pianistas Fausto Neves, Sequeira Costa, Pedro Burmester, Arbo Valdma, Malcom Bilson e Naum Grubert.
Durante os seus estudos de piano recebeu também orientação da Professora Savka Konjikusic.
Actualmente, encontra-se a estudar no Royal Conservatoire of The Hague, sob orientação do Pianista Naum Grubert.
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DueAna - Piano a quatro mãos
Programa do Recital de Música Câmara
_______________________Programa______________
G. Fauré - Souvenirs de Bayreuth
Fantasie en forme de quadrille sur les thèmes favoris de ‘L’Anneu du Nibelung’ de Richard Wagner

E. Chabrier - Souvenirs de Munich
Quadrille sur les les thèmes favoris de ‘Tristan & Isolde’ de Richard Wagner
(Pantalon, Été, Poule, Pastourelle, Galop)

Edvard Grieg - Peer Gynt Suite n.º 1
Morning Mood
The death of Ase
Anitra’s dance
In the hall of the mountain-king

- intervalo -

S. Barber - Souvenirs Op.28
I- Waltz
II- Schottische
III- Pas de deux
IV- Two-step
V- Hesitation Tango
VI- Galop
Ana Luísa Monteiro
Ana Margarida Silva


_______________________Por_Luis_Henriques_______________

Souvenirs para Piano a Quatro Mãos

Luís C. F. Henriques

O piano é, em certa forma, a grande “invenção” musical do século XIX. Na realidade, o piano irá revolucionar a forma de encarar assim como a própria música desde o tempo de Bartolomeo Cristofori aos nossos dias. Este instrumento impõe-se tanto como o instrumento solista por excelência, mas também como o centro na música de câmara, em conjunto com outros instrumentos ou na mesma formação de dois pianos ou piano a quatro mãos. É nesta última formação, que retira do instrumento o máximo do seu potencial, que se centra o programa apresentado, incidindo sobre a obra de compositores do final do século XIX e primeiras décadas do século XX.
O elemento comum que une este programa é o da dança. Esta apresenta-se sob duas formas: a suite e a quadrilha. A suite é o resultado da organização de danças, que tem origem no Barroco, mais concretamente em França. Esta organização toma, ao logo dos séculos as mais diversas formas consoante o país e os gostos da época. Deste género fazem parte a Suite Peer Gynt N.º 1 de Edvard Grieg e Souvenirs de Samuel Barber. Esta última, apesar de ser classificada como suite, também se pode incluir na outra forma de organização: a quadrilha.
A quadrilha também surge em França, mas já no século XIX, primeiro apenas como uma dança e mais tarde dando nome a um conjunto de danças. A quadrilha compõem-se na sua generalidade de cinco partes: Le Pantalon, L’Été, La Poule, La Pastourelle e um Finale. Apesar de a música variar, as partes mantêm sempre estes nomes. Nalguns casos (como é o caso do de Samuel Barber) podia ter uma sexta parte. A música é em geral constituída de temas vivos, bastante rítmicos com uma extensão de 8 ou 16 compassos, sendo estas secções repetidas inúmeras vezes dentro de cada andamento. o compasso 2/4 predomina, à excepção de La Poule, Le Pantalon ou o Finale, que por vezes podiam ser em 6/8. A música era frequentemente o resultado da adaptação de canções populares, bailados ou óperas como é o caso das obras de Gabriel Fauré e Emmanuel Chabrier.
Gabriel Fauré nasce em Pamiers, Ariège (França) a 12 de Maio de 1845 e morre em Paris a 4 de Novembro de 1924. O mais avançado compositor da sua geração em França, desenvolveu um estilo pessoal que teve uma influência considerável nos compositores que se lhe seguiram. As suas inovações tanto harmónicas como melódicas também afectaram o ensino da harmonia para as gerações seguintes.
André Messager nasce em Montluçon (França) a 30 de Dezembro de 1853 e morre em Paris a 24 de Fevereiro de 1929. Messager sucede a Fauré como organista de coro na igreja de Saint-Sulpice antes de iniciar uma carreira como compositor de obras teatrais. Tal como Fauré, Messager tem também grande interesse na música wagneriana.
É neste ambiente que surge Souvenirs de Bayreuth, uma quadrilha sobre temas da tetralogia O Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner. Messager e Fauré tocam, de improviso, temas de diversas óperas de Wagner para piano a quatro mãos em diversas festas da burguesia parisiense. Souvenirs terá nascido dessa prática em conjunto, tendo sido escrita por volta de 1880 só sendo publicada postumamente, em 1930. Esta obra insere-se no que acima foi dito sobre a quadrilha e o seu ambiente. Note-se, a título de exemplo, no tom de paródia e sátira com que é tratado o tema “a cavalgada das valquírias” (da ópera Walküre).
Emmanuel Chabrier nasce em Ambert, Puy-de-Dôme (França) a 18 de Janeiro de 1841 e morre em Paris a 13 de Setembro de 1894. Mais conhecido nos nossos dias pela obra España, Chabrier escreveu sobretudo canções, peças para piano e obras teatrais. Apesar da sua produção musical não ser muito extensa, esta é consistente e de alta qualidade sendo de grande influência nos compositores franceses do primeiro quartel do século XX.
Souvenirs de Munich, quadrilha sobre temas de Tristão e Isolda, foi escrita durante os anos de 1885-1886, sendo dedicada ao juiz melómano Antoine Lascoux, grande amante da obra de Richard Wagner. Chabrier era também ele próprio grande apreciador da música de Wagner, tendo ouvido Tristão e Isolda em Munique em 1880. Tal facto deve ter influenciado a escrita de Souvenirs, apesar de Chabrier estar distanciado o suficiente da ideologia wagneriana para parodiar (tal como Fauré e Messager) a talvez mais “séria” ópera do seu ídolo. A obra é composta por cinco andamentos que estão no seguimento estilístico da quadrilha.
Edvard Grieg nasce em Bergen (Noruega) a 15 de Junho de 1843 e morre na mesma cidade a 4 de Setembro de 1907. Grieg é um dos grandes nomes da música escandinava. Conhecido sobretudo pelo seu carácter lírico, Grieg mistura os temas de cariz popular (recolhidos do folclore norueguês) com a escrita erudita romântica.
A Suite Peer Gynt N.º 1 Op. 46 surge em 1888 como a primeira de duas suites sobre a peça de teatro de Henrik Ibsen com o mesmo nome. Grieg escrevera a música para a dita peça (Op. 23), retirando mais tarde oito andamentos que iriam dar origem às duas suites (Op. 43 e Op. 55 respectivamente). Originalmente escrita para orquestra, a versão para piano a quatro mãos é apenas uma redução feita pelo autor e publicada em Leipzig em 1888. A Suite é composta de quatro andamentos: o sobejamente conhecido Amanhecer, seguindo-se A Morte de Ase, A Dança de Anitra e No Salão do Rei da Montanha.
Samuel Barber nasce em West Chester (E.U.A.) a 9 de Março de 1910 e morre em Nova Iorque a 23 de Janeiro de 1981. Barber seguiu ao longo da sua carreira um caminho marcado por um lirismo inspirado na música vocal e um prosseguimento da linguagem tonal assim como das formas do final do século XIX. Praticamente todas as suas composições entraram no repertório internacional após a sua estreia o que torna Barber num dos compositores americanos mais respeitados e cuja música é mais tocada tanto na Europa como no continente americano ao longo de todo o século XX.
Souvenirs Op. 28 foi escrito originalmente como música para o ballet de T. Bolender com o mesmo título, estreado em 1952. Em 1955 Barber arranja-o como suite para várias formações (piano a quatro mãos, orquestra e piano solo) sendo que a versão para piano a quatro mãos surge em Julho de 1952, sendo estreada no canal de televisão NBC. A obra é composta pelos andamentos Waltz, Schottische, Pas de deux, Two-Step, Hesitation Tango e Galop. Neste caso temos uma variante, com seis andamentos, da quadrilha tomando os andamentos nomes característicos das danças do ballet fechando com o Galop, característico da quadrilha. Praticamente todos os andamentos têm um carácter ligeiro característico das danças que encerram nos títulos, sendo também eles de duração breve. O Pas de Deux possui um carácter meditativo, contrastando com a ligeireza do Schottische e do Two Step. O Hesitation Tango remete-nos para a “modernidade” e exotismo desta dança latina que contrasta com as restantes danças clássicas. A obra termina com o Galop que, como o nome indica, tem um espírito galopante dando alguma vivacidade e ritmo (sempre presente na dança) ao final da obra.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

21h30m 16-junh


Plano Municipal de Intervenção no Centro Histórico de Setúbal


Arquitecta Manuela Tomé em Tertúlia

Conjunto de equipamentos preventivos que vão ser, brevemente, instalados em vários pontos estratégicos do centro histórico da cidade; os equipamentos incluem cinco colunas informativas, equipadas com sistema sonoro de alarme, 21 colunas SOS – Ponto de Encontro, armários de primeira intervenção, e 250 sinais de Caminho de Fuga para envolver a comunidade na execução deste plano, contribuindo, igualmente, para a salvaguarda de vida humanas e de valores patrimoniais e culturais.http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=648&id=21979&idSeccao=4772&Action=noticia


domingo, 12 de junho de 2011